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"Necessitamos de heróis no cinema e na vida para nos inspirar", diz Gérard Butler

12/04/2013 19h14

México - Em viagem ao México, onde divulga seu novo filme, "Invasão à Casa Branca", o ator britânico Gérard Butler afirmou nesta sexta-feira (12) que é necessário que haja heróis tanto no cinema como na vida real para que sirvam de inspiração às pessoas.

"Necessitamos de heróis tanto na vida real como na ficção para que nos inspirem e acredito que este filme consegue fazer justamente isso", apontou o ator ao falar sobre o longa dirigido pelo americano Antoine Fuqua ("Atirador", 2007).

Nesta nova trama, Butler interpreta Mike Banning, um ex-agente do serviço secreto americano que tem que evitar o sequestro do presidente dos Estados Unidos, enquanto um grupo de terroristas norte-coreanos invadem a Casa Branca.

"Há diferentes tipos de heróis, mas eles sempre estão dispostos a lutar pelo que acreditam, com coragem e com uma das características mais poderosa: o sacrifício. Eles sempre estão dispostos a se sacrificar por seus princípios", declarou o intérprete de 43 anos.

TRAILER DE "INVASÃO À CASA BRANCA"

"Invasão à Casa Branca" chega aos cinemas em plena crise entre as duas Coreias, embora Butler tenha assegurado que o filme não aborda o contexto político da Coreia do Norte, mas uma facção terrorista fictícia do país.

A península coreana vive um momento de tensão pelas constantes ameaças do regime de Kim Jong-un e por um possível teste de mísseis de médio alcance, que, segundo os analistas, poderia ocorrer a qualquer momento.

A campanha de hostilidades do país comunista começou há mais de um mês, desde o último dia 7 de março, quando a ONU impôs novas sanções ao país por causa de um teste nuclear realizado em fevereiro, o terceiro e mais potente desde os realizados em 2006 e 2009.

"O filme não é sobre os norte-coreanos, mas sobre terroristas. É um grupo terrorista de ficção com complexas motivações, mas tudo no campo da ficção", esclareceu hoje o ator, que completou: "O filme não esmiúça a nacionalidade dos terroristas, mas não deixa de abordar as tensões políticas existentes no mundo".