"Jurassic Park" volta em versão 3D aos cinemas; veja 20 curiosidades
No final dos anos de 1980, o diretor Steven Spielberg --já dono de alguns dos maiores sucessos de bilheteria do cinema-- cresceu os olhos quando soube do livro que o escritor e diretor Michael Crichton estava oferendo aos estúdios de Hollywood: um romance de aventura chamado "Jurassic Park".
A trama, sobre o colapso de um parque de criaturas pré-históricas recriadas geneticamente, despertou o interesse principalmente da Universal. Certo do retorno que a história traria nas mãos de Midas do diretor de "ET" e "Indiana Jones", o estúdio decidiu desembolsar US$ 2 milhões pelos direitos de publicação da obra --adquirida antes mesmo de ela ser editada, em 1990.
Coube ao próprio Crichton adaptar a história para as telas. Já o roteiro ficou a cargo de David Koepp, que, aos moldes das aventuras hollywoodianas, poliu romances e podou cenas mais violentas.
O resultado do projeto, orçado em vultosos U$$ 63 milhões, foi ainda mais superlativo. Febre mundial, "Jurassic Park" --ou "O Parque dos Dinossauros" no Brasil-- arrecadou inéditos U$$ 969.851.882, recorde que seria quebrado quatro anos mais tarde por "Titanic".
Criadas pelos estúdios Industrial Light & Magic, as imagens do implacável Tiranossauro rex perseguindo a família Murphy pela fictícia ilha Nublar marcaram uma revolução nos efeitos visuais no cinema.
A adaptação faturou três estatuetas do Oscar (as "técnicas" de melhor som, edição de som e efeitos especiais) e, posteriormente, deu origem a uma franquia: "O Mundo Perdido: Jurassic Park" (1997) e "Jurassic Park 3" (2001), ambos baseados nos livros de Crichton.
Ainda hoje, o fenômeno que deu início a uma nova era de superproduções no cinema é capaz de deixar seu rastro. Em abril, o filme foi relançado em 3D nos Estados Unidos, lotando salas. E agora a versão chega aos cinemas do Brasil. O próximo capítulo da saga, "Jurassic Park 4", está previsto para 2015, com Colin Trevorrow ("Sem Segurança Nenhuma", 2012) na direção.
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