"Desfecho perfeito", diz atriz sobre destino de Sasha em "Walking Dead"

ALERTA DE SPOILERS: NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DETALHES DO 16º EPISÓDIO DA 7ª TEMPORADA DE "WALKING DEAD"

Intérprete de Sasha em "The Walking Dead", Sonequa Martin-Green considerou perfeita a despedida da personagem ao fim da sétima temporada.

Ela se sacrifica ao engolir uma pílula de veneno fabricada por Eugene (Josh McDermitt) e ataca Negan (Jeffrey Dean Morgan) transformada em zumbi.

"Foi como deveria ser. Achei muito poético quando descobri como isso [a depedidade dela da série] iria acontecer. Porque achei que seria o final perfeito da minha história, o desfecho perfeito da minha vida", disse a atriz para o site Entertainment Weekly.

Não foi somente do desfecho de Sasha que a atriz gostou. Ela se encantou por toda a trajetória da personagem.

"Foi lindo porque eu vi o espírito guerreiro da personagem. Mesmo na morte, eu ainda estava disposta a lutar -- porque eu tinha cumprido meu propósito. Isso foi revelado a mim. Tudo que aconteceu antes disso foram mecanismos de auto-preservação", refletiu.

Missão suicida era mesmo necessária?

Essencialmente uma série de drama, “The Walking Dead” se alongou (por volta de 40 minutos) em diálogos que não conseguiram emocionar. Foi no mínimo desnecessário todo o meloso flashback envolvendo Abraham (Michael Cudltz) e Sasha (Sonequa Martin-Green). Afinal, eles não tinham acabado de virar um casal quando o ex-militar foi morto por Negan (Jeffrey Dean Morgan)?

Além disso, a longa despedida de Sasha pareceu maior que sua importância na trama. Apesar de ter executado um papel importante na primeira vitória de Rick (Andrew Lincoln) contra Negan, a personagem era apenas uma boa coadjuvante.

O modo como ela morreu – engolindo uma pílula de veneno fabricada por Eugene -- já pode entrar para o hall de planos mais ineficientes de toda a história de “The Walking Dead”. Será que Sasha precisava mesmo se transformar em zumbi para cometer um assassinato? Vale lembrar que ela uma das sobreviventes mais habilidosas de Alexandria, além de ótima atiradora. Se a missão era suicida de qualquer maneira, não teria sido mais esperto fazer um ataque consciente? Fica a dúvida.