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Por que a batalha com dragão foi o melhor momento da 7ª temporada de "GoT"

Dragão de Daenerys está maior do que nunca em nova foto da sétima temporada de "Game of Thrones" - Reprodução/Entertainment Weekly
Dragão de Daenerys está maior do que nunca em nova foto da sétima temporada de "Game of Thrones" Imagem: Reprodução/Entertainment Weekly

Do UOL, em São Paulo

07/08/2017 11h50

ATENÇÃO: O texto abaixo contém spoilers de "Game of Thrones". Não leia se você não quiser saber o que acontece

O quarto episódio da sétima temporada de “Game of Thrones” trouxe um dos momentos mais esperados da série até agora: Drogon, o maior dos dragões de Daenerys (Emilia Clarke), mostrando todo o seu poder no campo de batalha.  E a sequência, que envolveu um churrasquinho de soldados Lannister, correspondeu às expectativas e acabou se tornando o melhor momento da temporada até agora. 

Que saber o porquê? 

Dragões crescidos

Para quem acompanha a série desde que Drogon, Vyserion e Rhaegon ainda cabiam na palma da mão de Daenerys, foi emocionante ver um dos irmãos plenamente em ação, e por todos os ângulos. Os fãs já haviam visto algumas sequências com eles, como o resgate de Daenerys em Meereen, mas nada que se compare à magnitude de uma batalha contra o exército dos Lannisters. Quem não sentiu vontade de levantar e aplaudir a cada momento em que um soldado inimigo era queimado?

Recorde de figurantes queimados em cena

A batalha foi a responsável pelo recorde inusitado. De acordo com Rowley Irlam, profissional responsável pelos figurantes de “Game of Thrones”, a sequência colocou fogo em 73 pessoas ao mesmo tempo. “Nenhum filme ou série de TV jamais fez isso, nem em uma série inteira, muito menos em uma sequência. Nós já colocamos fogo em 20 pessoas uma vez, e isso também é um recorde”, disse ele à revista “Entertainment Weekly”.

Momentos de tensão

Como as boas batalhas de “Game of Thrones”, a do episódio dirigido por Matt Shakman deixou os espectadores roendo as unhas de tanta tensão. Drogon brilhou, mas também correu riscos quando Bronn (Jerome Flynn) resolveu atacá-lo com a besta gigante projetada por Qyburn (Anton Lesser) – mesma tática, aliás, usada para matar o dragão Smaug em “O Hobbit”. Uma lança atingiu o “filho” de Daenerys em cheio no ombro, em um momento desesperador para os fãs. Ele ficou bem, para o alívio geral da nação. Mas o final do episódio não economizou nas fortes emoções.

Parece que o jogo virou, não é mesmo?

Quando Daenerys chegou em Westeros, parecia que a guerra contra os Lannisters já estava ganha e os episódios seriam mera formalidade. Mas ela sofreu duas derrotas sucessivas e perdeu as aliadas Yara Greyjoy (Gemma Whelan), Olenna Tyrell (Diana Rigg) e Ellaria (Indira Varma) – bem como boa parte dos combatentes que iriam ajudá-la.  A Mãe dos Dragões, cansada dos planos de Tyrion (Peter Dinklage), resolveu então colocar os dragões em jogo, mas sem queimar civis. E Drogon garantiu sua primeira vitória da temporada, dizimando boa parte do exército Lannister e de seus suprimentos para o inverno. Cersei, com certeza, não ficará feliz.