Mesmo com bom elenco, "O Dobro ou Nada" derrapa na falta de ousadia
Levando adiante uma carreira pontuada por altos e baixos, o veterano diretor inglês Stephen Frears ("A Rainha") tenta se aventurar no mundo das comédias românticas com "O Dobro ou Nada", longa estrelado por Bruce Willis, Catherine Zeta-Jones e Rebecca Hall (veja trailer no pé da página).
Na trama, Beth (Rebecca Hall) é uma jovem moradora da Flórida que começa a achar perigosa demais a vida de stripper a domicílio. Decide pegar a mala, a cuia e o cachorro a tiracolo e ruma para Las Vegas, esperando conseguir trabalhar como garçonete.
Os dias passam e nada de emprego. Até que Beth conhece o mundo das apostas em jogos de vários esportes, setor em que o rei é Dink (Bruce Willis), mas a impressionante habilidade da moça para números faz a diferença.
Dink é um homem temperamental e supersticioso, controlando na ponta do lápis seu pequeno e lucrativo negócio. Não escapam ao apostador nem os talentos nem a bela figura de sua nova funcionária, que não é indiferente ao charme do chefe.
O problema é a mulher de Dink, a peruaça Tulip (Catherine Zeta-Jones), a quem igualmente não falta a percepção de que algo estranho está para acontecer no escritório.
Pena que o roteiro adaptado a partir das memórias reais de Beth Raymer não dê conta de energizar uma história longa do convencional. O filme derrapa excessivamente em detalhes pouco interessantes do mundo das apostas.
Até as promessas de aventuras românticas, que se complicam com a entrada em cena de Jeremy (Joshua Jackson), acabam voando muito baixo. Da mesma forma, o alívio cômico proporcionado pela participação de Rosie (Vince Vaughn), um concorrente de Dink que atua de forma ilegal, não rende tudo o que se espera. Apesar de seus bons atores, "O Dobro ou Nada" falha em não ousar mais.
*As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
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