Diretor quer que público se cale e reflita após ver filme sobre Holocausto
Andrei Konchalovsky não espera que "Paradise (Rai)" mude o destino do mundo, mas ele espera que o drama do Holocausto sobre fazer o mal em nome do bem inspire alguma compaixão, disse o veterano diretor russo à Reuters no festival de cinema de Veneza nesta sexta-feira.
"Rai", um drama em preto e branco ambientado na Segunda Guerra mundial, sobre três indivíduos cujas vidas se cruzam e são forçados a fazer escolhas que mudam suas trajetórias, é um dos 20 filmes competindo pelo cobiçado Leão de Ouro, que será entregue no sábado.
"Eu não me vejo como um profeta ou alguém que possa fazer uma coisa que irá mudar a história do mundo, isso é ridículo... Eu quero que o público saia e se cale por 10 minutos", disse Konchalovsky, de 79 anos, em entrevista à Reuters.
O filme conta a história de Olga, interpretada por Julia Vysotskaya, uma nobre russa que é parte da resistência francesa e é presa pelos nazistas por esconder duas crianças judias. Quando é presa, encontra o colaboracionista francês Jules, que se oferece para diminuir sua pena em troca de sexo.
Olga acaba em um campo de concentração, onde encontra um ex-namorado, Helmut, agora um oficial graduado da SS.
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