Estréia na direção do crítico Peter Bogdanovich (que também atua no filme), com a ajuda do produtor Roger Corman. Com um mínimo de orçamento, ele aproveitou cinco dias que Karloff lhe devia de um antigo contrato (o que seria 25 mil dólares). Então, teve de inventar uma quase participação especial dele, no meio de uma outra história paralela. Faz então uma alegoria da violência na tela (com uma exibição do filme "O Terror de Corman", com Karloff e Jack Nicholson) com a realidade (o psicopata que saiu matando gente, inspirado em um fato verdadeiro).
Embora tenha ficado com cara de filme B (orçamento 124 mil, incluindo o salário de Karloff), a fotografia seja irregular e os coadjuvantes ruins, o diretor preferiu não usar trilha musical. O filme é muito esperto e engenhoso. Karloff tem seu momento de canto do cisne (embora tenha feito outros quatro filmes pequenos e ruins antes de morrer, esta é sua despedida oficial, demonstrando um grande carisma e talento, em particular quando narra a história "Encontro em Samarra").