Fraco seriado da Columbia em 12 episódios, baseado no personagem de quadrinhos criado por Lee Falk e Phil Davis, mas nada fiel ao original. Mandrake aqui é só um mágico de salão que faz truques idiotas, não tem poderes mágicos reais e age como um detetive comum, resolvendo tudo a base de socos e perseguições de carro.
O gordinho Warren Hull (1903-74) também não tinha nada a ver com o personagem, que era esguio e usava um bigodinho. Não há nem sinal da famosa Princesa Narda e o ajudante de Mandrake, nos quadrinhos o negro africano Lothar, aqui parece mais um havaiano.
Ou seja, não poderia ter havido maior desperdício do personagem. É um seriado policial banal e monótono, sem criatividade nem encanto, com produção pobre até pelos padrões do gênero e que não teve sucesso de público.
Hoje é só uma curiosidade para os saudosistas e para os fanáticos por seriados. O nome Mandrake, que acabou virando sinônimo de mágico (e no Brasil, de malandro), vem da planta mandrágora, de lendários poderes mágicos.