Votado como o Melhor Filme holandês do século. Não precisavam exagerar. Mas esta foi a fita que revelou tanto o ator Hauer (que ficou famoso com "Blade Runner" e voltou em "Sin City") e o diretor Verhoeven (que foi para Hollywood onde rodou "Robocop I" e "Instinto Selvagem"). Foi também indicado como finalista ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1974.
É muito saudável e também triste ver como os europeus lidavam com o sexo com grande naturalidade na época, longe dos tempos moralistas em que vivemos. Descrito por alguns como uma história de amor com toques de pinturas de Rembrandt, na verdade, é um retrato da liberação da Holanda, através da tormentosa história de amor de um escultor com uma garota com que se casa.
Seguem-se as crises de sempre (brigas, ciúmes, sogros), mas será que o amor morreu? Isso se resolve num reencontro do casal. O título original se refere a um doce turco bem comum na Europa e o filme se baseia em livro muito popular na Holanda.
A atriz central Monique depois se casou com o fotógrafo e futuro diretor Jan de Bont. Bastante erótico, alterna entre comédia e tragédia, Eros e Tanatos. No comentário, Verhoeven lamenta que ele tenha brigado com Hauer, que seria seu ator ideal.