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Ficha completa do filme

Comédia

Little Nicky, um Diabo Diferente (2000)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2001
Nota 3

Primeiro grande fracasso de Adam Sandler desde que ele virou super-astro, esta comédia francamente não é muito pior do que as outras dele, nem melhor.

Começa extremamente vulgar, com as piadas sobre cachorro falante urinando, Hitler sendo castigado e outras coisas de baixaria. Mas depois melhora um pouco, com ocasionais acertos e risos. Mas poucos.

Foge um pouco da fórmula habitual do "estranho no ninho", mas nem tanto, porque mesmo aqui, como o filho de Satã, Nicky, ele continua sendo o irmão caçula que não deseja ser mal. Chega a ter certa graça Nicky morrendo várias vezes em Nova York e retornando ao inferno (como sempre nas fitas de Sandler há um tom simpático ao GLS), mas sua parceira de aventuras é sem brilho (Patricia Arquette fora de papel) e todo o filme parece mais pretexto para apresentar pontinhas e participações especiais de vários amigos, em geral vindos do "Saturday Night Live" (programa de TV que revelou Sandler).

Uns poucos têm uma aparição mais marcante, em particular o roqueiro Ozzy Osbourne e sua marca registrada de comer morcego, o diretor Tarantino fazendo um pregador cego, Clint Howard como um travesti de profundo mau gosto (em fita que poderia ser para criança, aliás, noutra cena se faz propaganda descarada da maconha), o veterano Dangerfield como o avô fundador dos infernos, mas em geral não passam de pano de fundo e é dificil sacar as citações.

Tudo terminará num confronto de efeitos especiais no Central Park, mas o curioso é que Sandler nem irá brilhar como astro da fita, sem maiores oportunidades.

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