Marlene (2000)

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2002

Nota 1

Marlene era uma personalidade fascinante e contraditória e qualquer filme biográfico erra ao tentar pintar um retrato completo. Por isso, esta fita alemã do diretor de "Stalingrado" optou por dar uma visão verdadeira (inspirou-se no livro da filha dela, Maria Riva) mas parcial, omitindo muitos fatos (mas não sua bisexualidade, que nunca porém é tratada de forma sensacionalista) e romances.

Prefere provar sua tese de que ela só teve um grande amor em sua vida (mas muitos amantes) no caso o Carl Seldlitz. Feito em bela produção, locações em Hollywood (e nos estúdios da Paramount), fotografia brilhante, boa reprodução de época, começa com uma apresentação de Marlene já veterana no Carnegie Hall para depois contar os fatos em flash-back.

A atriz que faz Marlene, Katja Flint, não compromete. A versão alemã tem 7 minutos a mais. Edição em DVD dentro dos padrões tradicionais da Imagem.