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Ficha completa do filme

Aventura

Lara Croft: Tomb Raider (2001)

Resenha por Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema 01/01/2001
Nota 1

Todos os adeptos do game concordam: Angelina Jolie foi a escolha perfeita para o personagem (e uma rara heroína para filme de ação!). Mesmo que o filme não seja lá essas maravilhas. Embora o personagem não seja exatamente um desafio dramático para uma atriz já premiada com o Oscar, raramente ela esteve tão bonita, tão peituda, tão bem-humorada.

Foi também um acerto escolher o próprio pai dela, o também premiado Jon Voight, para interpretar o Lorde Croft (a única seqüência que têm juntos chega a ser até um pouco comovente).

Para os fãs, o que causou maior estranheza foram as visões que ela teve da criança que lhe dá as dicas para encontrar as "tumbas" (suponho que seja ela própria criança). É claro que não é para levar a sério uma fita que já se chama "saqueadora de túmulos". Mas as decisões parecem ter sido acertadas. Fizeram uma fita rápida (não dura mais que 90 minutos), com censura acessível à garotada (a violência é como desenho animado ou fantasia) e com uma belíssima produção, tanto em interiores luxuosos recriados nos estúdios da Pinewood inglesa (os mesmos onde se rodam os James Bonds), quanto em locações na Islândia e no Cambodja.

O roteiro também não é mesmo para ter grande lógica, seguindo a fórmula do gênero ação: abre já diretamente com uma seqüência de luta (no caso, com um robô, parte do treinamento dela), seguido por uma curta explicação do que será a trama. É mero pretexto para o desenrolar da aventura e aqui fazem até piadinhas a respeito.

A intenção é levar o espectador numa "ride", como se fosse um parque de diversões. E isso o filme consegue, passando de combate em combate, de templo que evidentemente será destruído para outro que fatalmente terá o mesmo fim. Claro que Lara Craft é uma bobagem, mas não ofende nem irrita.

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