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22/05/2008 - 17h33

Diretor de "Che" critica a ditadura do inglês

ANSA
CANNES, 22 MAI (ANSA) - O cineasta norte-americano Steven Soderbergh manifestou nesta quinta-feira sua confiança na superação da "ditadura do inglês como língua franca do espetáculo" e felicitou a gravação de filmes no idioma original.

"Espero que algum dia termine essa ditadura do inglês como língua franca do espetáculo e se possam filmar histórias no idioma em que aconteceram", expressou Soderbergh na coletiva de imprensa sobre o filme "Che", aprensetado em concurso no 61º Festival de Cannes.

"Não me interessa o cinema convencional e faço o tipo de filmes que eu como espectador gostaria de assistir no cinema", acrescentou.

"Se existe alguma coisa que não se pode dizer sobre 'Che' é que ele seja convencional, desde o uso do espanhol respeitando os diferentes sotaques dos personagens até a escolha dos atores que os interpretam, independente de sua fama, passando pela extrema duração que demandava narrar uma vida tão extraordinária como a de Ernesto Guevara", explicou Soderbergh.

O filme, com quatro horas e meia de duração, é dividido em duas partes. A primeira percorre a vida de Guevara desde 1956 e mostra sua relação com a Revolução Cubana que depôs o ditador Fulgencio Batista, enquanto a segunda parte retrata a passagem pela Bolívia, que culminaria com o fracasso da expedição e a morte do guerrilheiro.

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