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23/05/2008 - 11h38

Direto da Croisette: Filme de Matheus Nachtergaele é detonado pela "Variety"


THIAGO STIVALETTI

Colaboração para o Uol, de Cannes
· De festival em festival, Madonna mostra que quer mesmo fincar os dois pés no cinema. Depois de apresentar sua primeira ficção como diretora em Berlim, "Filth and Wisdom" (Sujeira e Sabedoria), ela aportou em Cannes como produtora para divulgar "I Am Because We Are" (Sou Porque Nós Somos), documentário sobre as criancas de Maláui, África.

· Mais repercussão sobre "A Festa da Menina Morta", de Matheus Nachtergaele: na edição de hoje da "Variety", o crítico Jay Wissberg detona o filme. "Um trabalho auto-indulgente, que desfila grande parte dos clichês do cinema latino-americano, como o sacríficio de animais, sem trazer nada de novo. Só deve agradar espectadores que gostam de cenas 'chocantes'. 'A Festa' é mais teatral do que cinematográfico, e Daniel de Oliveira, tão carismático como Cazuza, exagera na atuação".

· Na crítica sobre o épico "Che", de Steven Soderbergh, o jornal francês "Liberation" comparou-o com "Diários de Motocicleta", de Walter Salles, dando a entender que o flime do diretor brasileiro é superior: "O final (de "Che") é magnífico, mas já conhecido de todos, sentimos que há tudo para fazer um grande filme... Tudo menos uma história forte. Sem dúvida, a parte mais bela da vida de Che era a sua aprendizagem: o filme se chamava 'Diários de Motocicleta'".

·Muitos jornalistas ficaram revoltados ao serem barrados hoje na segunda sessão de "Adoration", do canadense Atom Egoyan. Eles perderam a primeira exibição porque ela acontecia no mesmo horário da coletiva de "Che", com Steven Soderbergh, Benicio del Toro e Rodrigo Santoro. Na segunda apresentação, o festival deu total prioridade a distribuidores e potenciais compradores do filme - nenhum jornalista conseguiu entrar.

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