No quarto dia do 62º Festival de Cannes, o cineasta e crítico brasileiro Eduardo Valente comenta em sua coluna "Diários de Cannes", na revista eletrônica
Cinética, dois filmes da seleção oficial, "Taking Woodstock" (EUA, 2009), de Ang Lee, e "Le Pére de Mes Enfants" (França, 2009), de Mia Hansen-Love, e um da mostra paralela Quinzena dos Realizadores, "Jal Aljido Motamyunseo" (Like You Know It All, Coréia do Sul, 2009), de Hong Sang-soo.
No post, Valente fala mais uma vez sobre as diferentes associações que alguns filmes permitem quando se está cobrindo um festival abrangente como o de Cannes. Neste texto em especial, ele cria um paralelo entre "Jal Aljido Motamyunseo" e ""Le pére de mes enfants", além de criticar pontualmente "Taking Woodsktock", que considera "um filme cujo desejo de leveza se torna bastante problemático quando acaba lidando com um assunto tão historicamente relevante como o festival de rock que dá nome ao trabalho". Para ler mais, clique
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Além de acompanhar a programação e comentar os filmes no "Diários de Cannes", Valente participa do festival como diretor. Ele faz parte da seleção oficial com "No Meu Lugar", seu primeiro longa metragem de ficção. om produção da VideoFilmes, o filme acompanha três histórias passadas em tempos diferentes, após um assalto a uma casa de classe média alta, no Rio. O roteiro de "No Meu Lugar" também foi desenvolvido no programa da residência do Festival, em Paris.
Cineasta, crítico de cinema, curador de festivais e professor, Valente ganhou fama em 2002 ao receber o primeiro prêmio da Cinéfondation, competição de filmes de escola do Festival de Cannes, pelo curta-metragem "Um Sol Alaranjado". No júri, Martin Scorsese era o presidente, o que conferiu peso ainda maior ao reconhecimento. Os curtas seguintes, "Castanho" (2003) e "Monstro" (2005), também passaram pelo festival.
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