Em mais um dia do 62º Festival de Cannes, o cineasta e crítico brasileiro Eduardo Valente comenta em sua coluna "Diários de Cannes", na revista eletrônica
Cinética, três filmes da competição: "Los Abraços Rotos" (Espanha, 2009), de Pedro Almodóvar, e "Bastardos Inglórios" (EUA/Alemanha, 2009), de Quentin Tarantino.
No post, Valente se desculpa pelo atropelo na publicação das críticas - afinal, nesta edição ele tem compromissos como diretor convidado do festival, com "No Meu Lugar". Sobre "Los Abraços Rotos", ele escreve: "Se é impossível não se comover com a paixão que emana do novo filme de Almodóvar pelo cinema e pelo ato de realizar filmes, também não dá para não perceber que este parece um filme bastante torto dentro da sua carreira recente". Para ler mais, clique
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Além de acompanhar a programação e comentar os filmes nos "Diários de Cannes", Valente participa do festival como diretor. Ele faz parte da seleção oficial com "No Meu Lugar", seu primeiro longa metragem de ficção. om produção da VideoFilmes, o filme acompanha três histórias passadas em tempos diferentes, após um assalto a uma casa de classe média alta, no Rio. O roteiro de "No Meu Lugar" também foi desenvolvido no programa da residência do Festival, em Paris.
Cineasta, crítico de cinema, curador de festivais e professor, Valente ganhou fama em 2002 ao receber o primeiro prêmio da Cinéfondation, competição de filmes de escola do Festival de Cannes, pelo curta-metragem "Um Sol Alaranjado". No júri, Martin Scorsese era o presidente, o que conferiu peso ainda maior ao reconhecimento. Os curtas seguintes, "Castanho" (2003) e "Monstro" (2005), também passaram pelo festival.
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