Cannes (França), 21 mai (EFE).- Com a tranquilidade de ter sido sucesso de bilheteria com os três filmes da saga "Homem-Aranha", o cineasta americano Sam Raimi volta às produções B com "Drag Me to Hell", com o objetivo de encontrar milhares de fãs carentes: o terror hipotecário.

Era de se esperar que a crise econômica fosse retratada no cinema, mas a novidade foi o fato de o gênero terror ter sido o encarregado de usar o tema como elemento de inspiração.

Sam Raimi, com roteiro de seu irmão Ivan, volta a misturar sangue, humor e tripas neste filme, uma produção B com grande orçamento, exibido no Festival de Cannes, fora de concurso.

"Adorei fazer toda a saga de 'Homem-Aranha', trabalhar com os avanços técnicos e tudo isso. Mas nesses filmes não há intimidade, é, por assim dizer, como dirigir uma orquestra sinfônica. Agora, por outro lado, é como se tivesse formado um quarteto de jazz", explicou o cineasta na entrevista coletiva.

"Drag Me to Hell" conta a história de uma jovem, interpretada por Allison Lohman, que trabalha em um escritório de empréstimos hipotecários.

Um dia, uma misteriosa senhora, papel de Lorna Raver, pede a prorrogação para a pagar sua hipoteca, mas ela rejeita. A vingança dela será terrível.

O roteirista Ivan Raimi afirmou que o filme foi "baseado em uma história real", enquanto o diretor reconheceu que "a ideia do roteiro é muito anterior à situação econômica atual", por isso a atualidade da história foi uma coincidência para o potencial sucesso do filme.

Embora a trama descambe rapidamente para a carnificina pura, todos os membros da equipe ressaltaram que tinha sido "muito divertido" rodar o filme.

 LUMIA

Com os melhores preços a partir de 12x R$ 24,92

REFRIGERADOR

Cabe no seu bolso a partir de 10x R$ 84,99

Notebook | Tv LCD