Berlim, 14 fev (EFE).- O ator Leonardo DiCaprio disse hoje em Berlim que não se sente "obrigado" a fazer filmes "socialmente comprometidos", embora na vida real seja um ativista contra a mudança climática.
"Me interessam os filmes que têm algo de consciência social sobre o mundo moderno. Mas, a não ser que a história seja poderosa e que conecte emocionalmente com o espectador, não vai interessar a ninguém", explicou a um reduzido grupo de jornalistas, entre eles a Agência Efe.
DiCaprio esteve em Berlim, junto aos atores Ben Kingsley, Mark Ruffalo e Michelle Williams, para apresentar o última filme de Martin Scorsese, "Ilha do medo", exibido ontem na seção oficial, mas fora de competição.
No filme, ambientado na década de 1950, o intérprete vive um atormentado policial, ex-soldado da Segunda Guerra Mundial, que deve investigar o misterioso desaparecimento de uma jovem, paciente de uma instituição psiquiátrica.
Ativo defensor do agora presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua corrida à Casa Branca, DiCaprio sustentou que ainda deve-se dar "tempo" para que o líder possa "superar os obstáculos" e "cumprir suas promessas" eleitorais, entre elas a de reduzir as emissões de gás carbônico.
"Honestamente, acho que (Obama) tem as melhores intenções para o país", complementou o ator.