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28/09/2010 - 13h53

RioFilme busca independência e quer criar polo cinematográfico

EDU FERNANDES
Colaboração para o UOL, do Rio
  • Sergio Sá Leitão fala sobre a atuação da RioFilmes no festival do Rio 2010 (28/09/2010)

    Sergio Sá Leitão fala sobre a atuação da RioFilmes no festival do Rio 2010 (28/09/2010)

A RioFilme, distribuidora financiada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, quer mais independência. Depois de ficar no marasmo por quatro anos, durante o segundo mandato do prefeito César Maia (DEM), a empresa conseguiu se recolocar no mercado, com a eleição de Eduardo Paes (PMDB), que voltou a investir na companhia. Mas para se manter viva, Sérgio Sá Leitão, presidente da instituição, sabe que precisa fazer mais. Para isso, a empresa pretende cortar a dependência do dinheiro público e também quer transformar o Rio no maior polo cinematográfico do país.

“A RioFilme é única no Brasil”, destacou Leitão. “A empresa é uma investidora em todas as áreas do cinema, desde produção de filmes e patrocínio de eventos da área até a aplicação de dinheiro em salas de exibição.” Mas, para não ficar refém do humor dos governantes, “a RioFilme almeja tornar-se independente do orçamento da Prefeitura”, declarou Sérgio Sá Leitão. Entre 2009 e 2012, a Prefeitura do Rio injetou R$ 40 milhões na empresa.

Nesse sentido, o volume de cifras que circulam nos investimentos da empresa cresce a cada ano. Em 2009, a RioFilme investiu R$11,3 milhões e teve frutos de sucesso, como o longa de ficção “Divã” (com quase 2 milhões de espectadores) e o documentário “Simonal” (o mais assistido do ano). A empresa fechará 2010 com um investimento de R$17 milhões. Entre seus lançamentos mais recentes estão “As Melhores Coisas do Mundo” e “Tropa de Elite 2”, que deve fortalecer os rendimentos da instituição.

“Todos os recursos da RioFilme devem ser gastos no Rio”, explicou Leitão. Essa política faz parte da missão de fomentar o cinema carioca. O objetivo maior é colocar a cidade do Rio de Janeiro na posição de maior polo cinematográfico do Brasil. Um sinal de que as coisas caminham conforme o esperado é o fato de que, nesse ano, a maior parte dos recursos federais de leis de incentivo ao cinema foi encaminhada para a capital fluminense.

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