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29/09/2010 - 03h38

Premiado, ''Malu de Bicicleta'' mostra encontro de jovem carioca com paulista mulherengo

EDU FERNANDES
Colaboração para o UOL, do Rio
  • Atores fazem piquenique em cena do filme ''Malu de Bicicleta''

    Atores fazem piquenique em cena do filme ''Malu de Bicicleta''

O filme mais aguardado da noite dessa terça-feira (28) na Première Brasil era “Malu de Bicicleta”, que colecionou prêmios no último Festival de Paulínia. No entanto, a sessão das 19h15 conseguiu ser quase tão comentada quanto a exibição da comédia romântica escrita por Marcelo Rubens Paiva.

A tal sessão já era tema das conversas dos frequentadores do Festival do Rio por ter sofrido uma mudança de filme. Originalmente, “Tio Boonmee, que Pode Recordar Suas Vidas Passadas” estava programado para passar na ocasião. Ontem o vencedor do Festival de Cannes foi substituído por “Gainsbourg - Vida Heroica”.

Depois de aproximadamente uma hora de exibição da cinebiografia fantasiosa do compositor francês, o que se via na tela sofreu uma mudança abrupta demais – até para os padrões ousados do filme. Começou a ser exibido outro filme. Segundo a assessoria do Festival do Rio, a cópia do filme chegou ao Brasil com um dos rolos trocados, o que impediu a continuação da sessão. Os presentes tiveram seus ingressos reembolsados imediatamente.

Mais tarde, às 22h era iniciada a disputada sessão de “Malu de Bicicleta”, que conta a história de amor entre um paulista mulherengo com uma jovial carioca. O casal se conheceu enquanto ele passava férias na Cidade Maravilhosa e foi atropelado por Malu, que andava de bicicleta pela orla.

Para uma plateia lotada, o diretor Flávio Tambellini subiu ao palco antes do previsto e explicou sua ansiedade. “A gente fica emocionado de passar o filme na nossa própria cidade”, declarou o cineasta. Apesar do palco contar com a presença dos atores premiados Marcelo Serrado e Fernanda de Freitas, além de muitos membros da equipe; apenas Flávio fez uso da palavra.

A presença que mais fez falta no palco foi de Marcelo Rubens Paiva, que transformou o romance de sua autoria no roteiro de “Malu de Bicicleta”. Paiva permaneceu na plateia porque o Cine Odeon não oferece acessibilidade para que ele conseguisse ir ao palco com sua cadeira de rodas e não houve iniciativa de levar o microfone sem fio para que o roteirista e autor desse alguma declaração.

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