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01/10/2008 - 13h11

Suspense existencial percorre "A Mulher sem Cabeça"

NEUSA BARBOSA

Colaboração para o UOL, do Rio
Num cinema como o argentino, conhecido por dramas familiares acessíveis e de apelo universal, a diretora Lucrecia Martel, de 42 anos, tem seu território marcado como autora de filmes de dramaturgia minimalista e estética despojada, como "O Pântano" (2001) e "A Menina Santa" (2004). Seu mais recente trabalho, "A Mulher sem Cabeça", que competiu no último Festival de Cannes, começa a ser exibido a partir de hoje no Festival do Rio.

Verônica (Maria Onetti) dirige numa estrada e sente um baque no carro. Tem a impressão de ter atropelado alguém, mas não encontra nada na estrada. Com a passagem dos dias, ela mergulha numa sensação de distanciamento de si mesma e da própria vida. Acompanhando o noticiário, ela procura notícias sobre o atropelamento.

Divulgação
O suspense existencial é uma das marcas de "A Mulher sem Cabeça", novo filme da diretora argentina Lucrecia Martel
Como sempre, Lucrecia não conta uma história linear. O suspense cresce na mesma medida que a angústia da protagonista, que volta a visitar o local do acidente. É o tipo de cinema que tem qualidade e empenho, mas exige espectadores dispostos a experiências mais exigentes.

O filme passa hoje às 13h40 e 20h30, no Estação Vivo Gávea. Repete no sábado (4), no Espaço de Cinema 2, às 17h e 21h30. E tem sua última sessão no domingo (5), no Cine Santa, às 19h.

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