UOL Entretenimento Cinema
 
08/12/2008 - 18h15

Brad Pitt enfrenta velhice precoce e amor impossível em "Benjamin Button"

THAÍS FONSECA
De Los Angeles*
Como seria a vida de um homem se ela começasse na velhice e seguisse para a infância? A idéia fantástica, inspirada num conto do escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald, foi levada a sério em "O Curioso Caso de Benjamim Button", produção hollywoodiana que chega às telas com nomes como Brad Pitt e Cate Blanchett no elenco.

A história do filme, que estréia dia 25 de dezembro nos EUA, é contada de forma realista por David Fincher e mostra a vida de Benjamim Button (Brad Pitt), um homem que, sem explicação aparente, nasce com rugas, cabelos brancos e semblante cansado no início do século 20 em Nova Orleans. Ao longo dos anos, ele descobre que, ao contrário das outras pessoas, está se tornando mais jovem, como se seu "relógio biológico" andasse para trás.

Divulgação
Cartazes de "O Curioso Caso de Benjamin Button" mostram trechos da vida do personagem de Brad Pitt
VEJA ÁLBUM COM OS PÔSTERES
ASSISTA AO TRAILER LEGENDADO
REVEJA OS PRIMEIROS CARTAZES

Além disso, vive encontros e desencontros com Daisy (Cate Blanchett), amiga de infância com quem vive uma história de amor dramática: enquanto ela envelhece, ele se torna criança.

No personagem título, Brad Pitt repete a parceria com Fincher, já vista em "Seven - Os Sete Crimes Capitais" e "Clube da Luta". Em coletiva para a imprensa nos estúdios da Warner, nos EUA, o astro contou que decidiu participar do projeto durante uma conversa com o diretor e com o roteirista Erich Roth ("Forrest Gump") sobre as impressões que as pessoas deixam nas vidas umas das outras. "Eu tive um ótimo momento conversando com eles e pensei que só pela companhia já valeria a pena fazer o filme".

Questionado sobre qual foi a sensação ao se ver mais velho com a maquiagem usada nas filmagens, o ator disse que pôde pensar sobre as mudanças físicas que surgem com o tempo. "Você se sente vulnerável, da maneira como é possível se sentir com marcas de expressão e camadas de silicone no rosto".

A sensação de vulnerabilidade também foi mencionada por Cate Blanchett, que interpretou várias fases da vida de Daisy, desde a adolescência até a velhice. "Quanto mais você vive, mais você sabe o que tem a perder. Lembro da sensação de achar que podia fazer tudo quando era adolescente. Hoje eu não sinto mais isso e, apesar de tentar recriar a sensação no meu trabalho, vivendo centenas de personagens, isso não muda o fato de que estamos seguindo 'naquela direção'".

* A repórter viajou a convite da Warner.

Compartilhe:

    Siga UOL Cinema

    Sites e Revistas

    Arquivo

    Hospedagem: UOL Host