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Ficha completa do filme

Comédia, Ação

A Hora do Rush 2 (2001)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 4
A Hora do Rush 2

A mesma equipe do inesperado sucesso "A Hora do Rush" (1998) se reuniu novamente nesta continuação e teve um sucesso ainda maior. Divertido, movimentado, sem excessos de violência, o filme é uma diversão de primeira, dentro do que melhor nos acostumou Jackie Chan.

Aliás, mantém a tradição dele, em querer mostrar as cenas que deram errado durante os letreiros finais (em parte para deixar claro que "não devem tentar a mesma coisa em casa" porque podem se machucar). A última delas é uma piada de Tucker, quando vê um vilão se esborrachar na calçada, dizendo: "Bom, esse aí não vai estar no Hora do Rush III".

E tem razão, com certeza esta dupla que deu certo vai voltar. É curioso como Jackie Chan continua a ter problemas em falar inglês e só agora, perto dos cinqüenta anos, é que conseguiu conquistar o mercado ocidental (no Oriente é Deus há mais de vinte anos), justamente fazendo parceria com um comediante negro que tem uma voz esganiçada e um jeito irritante, Tucker (seu papel mais famoso era o apresentador de tevê de "O Quinto Elemento").

Mas estranhamente a química deles funciona e dá certo (do filme anterior de 1998 para este, Tucker andou fazendo musculação e encorpou, ficou um homem forte com a mesma voz fina, o que não chega a prejudicá-lo). A idéia para a continuação é bem bolada, a trama desta vez é mais sutil, sem precisar entrar em grandes exposições, indo direto na ação e nas situações humorísticas.

Na segunda parte, em Las Vegas, surge a encantadora e aqui letal Zhangh Ziyi, de "O Tigre e o Dragão". Como sempre, a ação é em tempo de desenho animado, sem excessos, com muita perseguição, correria (até sem roupa nas ruas eles ficam, embora tenham o cuidado de não mostrar nada demais) e bom humor. Uma fita muito agradável de ver.

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