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Ficha completa do filme

Musical, Comédia

A Loucura de Mary Jane (2005)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 2
A Loucura de Mary Jane

Estreou no canal de tevê por assinatura Showtime, este musical que veio da off-Broadway (criado por Kevin Murphy e Dan Studney). Por sua vez, uma sátira ao filme cult "Reefer Madness" (1936), que mostrava com seriedade como um grupo de adolescentes era levado ao crime pelo uso da maconha (esse filme foi redescoberto nos anos 60 nos EUA, onde era ridicularizado em sessões da meia-noite. Mas era totalmente a sério, ainda que muito mal realizado e mal intencionado, fazendo sensacionalismos com mentiras).

O problema desse musical é que acaba sendo apenas uma única e a mesma piada repetida ao infinito, acabando por cansar. Ou seja, apreciar esse tipo de filme depende de sua posição diante do uso, liberação e efeitos da maconha.

Se for contra, nem passe perto. Se for a favor, poderá se divertir com esta farsa pesada (porque tem cenas também de gore, ou seja sanguinolentas) onde Cumming faz vários papéis, desde o professor do começo até o Presidente Roosevelt ao final.

Basicamente é sobre um rapaz bonzinho de 16 anos (Christian, irmão de Neve Campbell e pelo jeito produtores da fita, já que ela só entra para mostrar que sabe dançar e some). Ele se vicia e cai na degradação num bordel, chegando até ao assassinato e a cadeira elétrica.

Tudo é muito exagerado, puxado para o grotesco (quase todas as cenas acontecem no nível da imaginação) e por vezes podem ofender (aparece Jesus e o Diabo). As canções não são memoráveis (Toti que faz Jesus, Campbell, Bell que é a mocinha, Kassir, que é o drogado do bordel, reprisam seus papéis do palco).

São 15 números cantados pelo próprio elenco, sem dublagem. Chegou a ser indicado aos Prêmios dos Sindicatos de Montadores e Fotógrafos como telefilme. Ganhou Emmy de Letra e Música, Prêmio Premiére em Deauville.

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