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Ficha completa do filme

Suspense

A Marca (2004)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 2
A Marca

Holywood tem a mania de se repetir. Quando dá certo determinada atriz em determinado gênero, eles resolvem insistir e fazer variantes da mesma fórmula. Até quebrarem a cara. Foi o que sucedeu com a bela Ashley Judd, que ficou estrela com uma série de fitas de suspense onde estava sempre correndo perigo, atrás de algum serial killer ou outro desprezível assassino.

Até que fez um a mais que não precisava, que é justamente este. E o que é pior, dirigido por um cineasta que já teve certo prestígio e reputação, Philip Kaufman que em bons tempos dirigiu "Os Eleitos", "Insustentável Leveza do Ser" e até o ousado "Henry & June". Devia estar precisando de dinheiro para se envolver neste thriller super banal, em que Ashley faz uma policial de San Francisco cujo pai foi um serial killer.

Quando começa uma investigação, vê-se como suspeita, porque as vítimas todas foram antigas transas suas. Eles não dizem, mas os críticos americanos acharam que era uma refilmagem disfarçada de uma fita de Clint Eastwood, "Um Agente na Corda Bamba/ Tightrope", de Richard Tuggle, 1984, só mudando o sexo do herói. Tudo é muito simplista e óbvio, desperdiçando também Jackson (como o mentor dela) e Andy (como o parceiro).

Custou 50 milhões e rendeu menos de nove nos EUA, simplesmente porque é banal até mesmo como realização. Um thriller sem emoção que decepciona.

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