A Universal errou e perdeu uma boa chance, ao lançar seus primeiros títulos nacionais, quando editou este filme a preço alto, sem qualquer extra importante, sem making of ou depoimento do diretor (que estaria disponível) e, principalmente, sem restaurar o master, aproveitando o mesmo do vídeo. O resultado neste caso é muito fraco, a imagem é escura e deficiente (pior ainda que o semelhante e da mesma safra "Feliz Ano Velho").
Uma pena, porque a fita do diretor estreante ainda é uma delícia, em particular na primeira parte, passada no mato, com todos os nossos mitos caipiras, incluindo a maravilhosa Genny Prado (das fitas de Mazzaropi). Foi a estréia de Fernandinha Torres (filha de Fernanda Montenegro e Fernando Torres), já confirmando todo seu talento.
Ganhou 13 prêmios no Festival de Gramado, caso único e sem paralelo (teve também boa carreira no exterior). Ainda dá para ver, mas precisa de outra edição, mais decente.