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Ficha completa do filme

Ação

A Supremacia Bourne (2004)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 3

Gostei mais do primeiro filme, "A Identidade Bourne", mas este também é bom, apesar de ter perdido a surpresa e ter caído numa fórmula que ainda dá certo: uma narrativa intensa, rápida, com uma câmera na mão vertiginosa, que passa uma impressão permanente de que algo está errado ou na iminência de acontecer, sem deixar claro exatamente o quê.

Apesar de ter mudado de diretor do primeiro para o segundo filme (saiu Doug Liman, que teria brigado com o produtor, e entrou Paul Greengrass, inglês autor de fitas de arte, como "Domingo Sangrento"), não dá para perceber a mudança, ficou igual.

Fora isso, Matt Damon, com sua cara de anti-galã, continua a funcionar, ainda sem memória. Quando o filme começa, ele esta em Goa, Índia, onde, logo nos primeiros cinco minutos, a mulher (Franka Potente) é assassinada _ele não terá outro interesse romântico na fita; Julia Stiles torna a aparecer como a agente do filme anterior, mas continua sendo pouco.

Quem mata é um russo e será na Rússia que o filme terá seu clímax, com uma grande perseguição de carros pelas ruas de Moscou (pena que não dá para enxergar muita coisa). Caso você não fique mareado com as imagens, dá para acompanhar as intrigas da história, que envolvem uma nova chefe (a sempre boa Joan Allen), problemas com o antigo (Brian Cox), várias fugas por Berlim e outros momentos de tensão e suspense.

Ou seja, já não traz tantas novidades, mas ainda prende a atenção, embora seja difícil ter simpatia por um sujeito que no fundo não passava de um assassino frio e impassível, às ordens dos americanos.

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