Cópia bonita e restaurada do primeiro filme de Pasolini (1922- 75) como diretor. Ele sempre teve fascínio pelos habitantes pobres da periferia romana, em particular os jovens marginais (um deles, eventualmente seria o seu assassino). O que na época era novidade (tanto que eles falam um dialeto particular, os diálogos são de outro afilhado de Pasolini, Sergio Citti, irmão de Franco e que mais tarde se tornaria diretor também).
Interpretado por não profissionais (quase todos, menos Asti que faz Amore) o filme é cruel, duro, por vezes poético, nunca digestivo. Bernardo Bertolucci foi assistente de direção.