Um dos filmes menos notáveis do maior diretor de Israel no momento. Exibido em Veneza e Valladolid, é curioso pelos letreiros auditivos (como fazia Orson Welles, não tem os nomes na tela, mas os créditos são ditos por um locutor off e o diretor chega a desejar: aproveitem o filme).
Rodado em locações, de forma espontânea, à moda de Robert Altman, com planos longos e sem corte, o filme mistura várias histórias de interesse variado, começando com a de um homem que procura forçar o filho a servir o exército local. Os assuntos variam (emprego ilegal de emigrantes, amores proibidos, casamentos em crise) dando uma visão amarga da situação social de Israel. Menos político do que outros filmes do diretor, por isso tem menos impacto.