Amor Eterno Amor (2000)

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema

Nota: 3

Os setentões também podem amar? O diretor australiano Cox, que sempre costuma fazer fitas interessantes, tenta provar que sim, neste drama sério e até ousado (alguma nudez dos mais velhos) que ganhou o Festival de Montreal, Crítica em Taormina, dentre outras indicações.

Pena que o diretor seja frio e não goste de muita emoção (deve ter medo do melodrama) e mesmo seus atores são controlados, em particular a protagonista, a ótima Julia Blake. Mas os conflitos são ao menos inusitados, com a família tentando entender as razões dos envolvidos e que se tornarão mais comuns, agora que a longevidade da população aumentou.