Foi o último filme de Fellini com seu compositor preferido e habitual, Nino Rota (1911-79). Talvez por isso o seu pior filme, realizado para a RAI (TV) no pior momento de crise do cinema italiano (por causa da concorrência com a TV que acabou com as salas) e do próprio país (abalado por atentados terroristas).
A impressão é que o próprio Fellini não sabia direito o que fazer e dizer e partiu para uma obra alegórica (a orquestra seria uma metáfora para toda a Itália). Mas resultou forçado, obscura e discutível. É visível a técnica do diretor de dublar depois os diálogos (os atores dizem números apenas e o texto é inventado depois).
O final é ainda mais misterioso (e demolidor). Nem assim o filme impressiona ou convence. Edição da Coleção Fellini.