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Ficha completa do filme

Aventura, Comédia

Erik, O Viking (1989)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 2
Erik, O Viking

Os ingleses do grupo humorístico Monty Python têm uma verdadeira fascinação pelo Brasil. Depois de "Brazil, O Filme" ("Brazil", 1985), de Terry Gilliam, aqui é o diretor e roteirista Terry Jones que homenageia nosso país ao batizar de Hy-Brasil a terra de alienados despreocupados com tudo, onde se encontra a trompa mágica que possibilita contatar os deuses, nesta mistura de aventura e comédia que não está entre os melhores trabalhos dos membros do grupo.

Talvez Jones tenha ficado incomodado com as críticas de que seus filmes anteriores eram apenas seqüências mal-alinhavadas de piadas e resolveu fazer um roteiro mais quadradinho, com começo, meio e fim. Mas faltou inspiração e o filme parece meio sem rumo, com vergonha de se assumir como comédia, mas com um enredo aventuresco muito fraco e que só funciona ocasionalmente impulsionado pelas características piadas nonsense deles (como o episódio do feitor de escravos japonês ou o tirano cruel e sanguinário, mas muito polido, interpretado por John Cleese).

Também Tim Robbins, inadequado para o tipo de humor do grupo, não funciona muito bem como o protagonista. A falta de foco do filme desperdiça a boa produção com locações na Suécia e na ilha de Malta (onde foram rodadas as cenas de Hy-Brasil). Como teve problemas de falta de dinheiro, resulta apenas mediano, decepcionando os fãs do Monty Python, mas ainda é esquisito demais para o público em geral. A cópia tem boa qualidade de som e imagem, mas não o widescreen original.

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