A semelhança com "Meninas Malvadas" e "As Patricinhas de Beverly Hills" não é mera coincidência. Esta é uma fita independente, que passou em Sundance e Deauville, que acaba sendo uma revisão amarga e mais forte daqueles filmes. Não consegue ter o adequado tom de sátira, tendendo mais para o drama, o que acaba deixando tudo meio desagradável.
A heroína é uma total canalha (ajudada pela frieza da talentosa e muito jovem Evan de "Aos Treze") que manipula todos em seu redor, em parte explicado pelo pai racista e a mãe ausente.
Muito mais realista do que aparenta, o filme tem várias ousadias (sexo casual, ligação lésbica com uma repórter de tevê que a protege, uma curiosa personagem de estudante maometana que é envolvida na situação). Mas não dá para gostar dele.