Grande Hotel (1932)

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema

Nota: 3

Envelheceu mal este drama romântico baseado em livro de Vicki Baum (muitas vezes imitado) e numa posterior adaptação teatral. A Metro o produziu com um elenco de estrelas como só ela podia reunir. Tanto que o filme ganhou o Oscar de Melhor Filme de 1931-32 (certamente pressionado pelo estúdio, tanto que não levou mais nada, nem sequer foi indicado para mais nada. Caso único na história do prêmio). Mas é lenta, pesada, sem vida.

Quem ainda não conhece Greta Garbo não deve julgá-la por este filme, onde está pesada demais para bailarina. Embora diga frases que se tornaram famosas ("Quero ser deixada sozinha!"), está fora de tom e quem leva a melhor é Joan Crawford, que faz uma estenógrafa ambiciosa (muito diferente da megera que depois se tornou, constrói um personagem forte e está especialmente bonita). Aliás não há cena das duas juntas. O resto do elenco também pega pesado e não convence. Vale porém pela nostalgia e a edição.