Foi a presença do fotógrafo e diretor Mario Bava, que tem fãs ardorosos, que fez com que esta aventura européia de halterofilistas fosse vendida como terror (já que esta era uma especialidade de Bava). Numa cópia decente, aparentemente tirada de Laser Disc, é valorizada pela presença de Christopher Lee, de peruquinha Chanel, e dublado por outro ator, fazendo o papel do vilão Rei Lico.
A produção é precária, mas fantasiosa, começando com Lee ressuscitando Dejanira. Depois há uma visita aos infernos, digna de José Mojica Marins. Apesar do ridículo de certos efeitos, dá para sentir a mão do realizador nos enquadramentos e cuidadosa iluminação. Bava tinha talento, mas nunca o orçamento que merecia. Dentro do gênero, é dos melhores.