Apesar de ter sido sucesso de bilheteria, "Beijos que Matam/ Kiss the Girl", era basicamente uma reciclagem do gênero "serial killer" e não há justificativa para se fazer uma continuação, a não ser o fato de o astro Morgan Freeman comparecer como co-produtor.
O filme é baseado num livro do mesmo autor James Patterson, só que foi escrito anteriormente. E sofreu muitas modificações, inclusive a identidade do assassino.
Quando esta fita ficou pronta e foi apresentada em previews, houve uma reação muito negativa de parte do público, o que levou os produtores a adiarem a estréia e refazerem o final. Essas mudanças ficam óbvias nesta nova versão, que nunca convence.
A resolução surpresa parece forçada, artificial e até mesmo desagradável. Mas de certa maneira funciona, porque o público, como sempre, gosta de ser surpreendido.
Chamaram para a direção o realizador neozelandês Tamahori ("O Preço da Traição/Mullholand Falls"), que fez um trabalho profissional, mas impessoal.
Mas isso parece não ter sido suficiente para os espectadores, que exigiram uma outra mudança, desta vez mais drástica, mais violenta e bem menos convincente. Até dá para assistir esta fita, mas não espere demais.