Quando Tom Cruise assistiu a este filme gostou tanto que fez questão de colocar seu nome como produtor-executivo, só para que a fita tivesse mais exposição (chegou-se a falar muito das chances de Ray Liotta ser indicado para o Oscar e, na verdade, este é o melhor momento de sua carreira já longa de ator).
Mas se não fosse isso, o filme perigava de passar desapercebido, já que lembra muitos outros filmes B independentes do mercado de vídeo. Talvez com menos talento, edição menos ágil, elenco menos importante. Mas para o espectador casual a diferença não é tão palpável.
Basicamente é outra história de um policial corrupto e cheio de culpa que, ao investigar um caso, vai implicando seu parceiro, que está acima e fora da lei. Liotta cria uma figura bastante complexa, nada caricata, tudo mérito seu, já que o filme não é especialmente profundo ou surpreendente. Mas é forte, muito violento, bastante promissor.