Esforçada produção realizada em Minas pelo veterano diretor Geraldo Santos Pereira, que já havia abordado tema parecido em um dos primeiros filmes coloridos feitos no Brasil, a produção da Brasil Filmes "Rebelião em Vila Rica", de 1958.
Dá para ver que é um filme muito barato, com poucos figurantes, um mínimo de planos abertos, utilizando basicamente como cenários os monumentos históricos de Minas que permanecem intocados (ou quase). Além disso, o excesso de didatismo também não ajuda, resultando em uma certa frieza (no que ajuda a trilha sonora solene e pesada).
O elenco muito irregular também deixa a desejar (o protagonista Maurício Gonçalves chegou a ser premiado em Recife, dividindo com Rodrigo Santoro por "Bicho de Sete Cabeças", mas sua atuação só funciona mesmo na segunda metade, ajudado pela maquiagem).
Além disso, Pereira não dirigia desde 1978 e sua encenação é pobre e até ingênua. Para piorar, a edição é fraca: a cópia sem o widescreen original estraga os enquadramentos.