Uma das mais intrigantes histórias reais do tempo da ditadura é contada de forma mediana, com bom elenco, mas direção irregular. Talvez por ter sido feito ainda durante o governo militar e ter sido ameaçado pela censura. O personagem real se chamava Jorge Medeiros do Vale, funcionário da agência Leblon, do Banco do Brasil e chegou a ser preso em 1969. Mas o filme era ensaísta, não conceitual e não tinha intenção de transformar o mundo ou convencer as pessoas de idéia. Segundo o diretor, queria ser entretenimento e ficção. Paulo Thiago foi o produtor.