Bizarra mistura de suspense e terror realizada na Inglaterra pelo polonês Skolimowsky. Com pretensões artísticas e bastante originalidade, chegou a ganhar o prêmio do Júri em Cannes, em 1978. Mas não é para todo mundo.
Bates faz um estranho paciente de sanatório que narra (à maneira de "O Gabinete do Dr. Caligari") seu período de convivência com um inexpressivo casal (John Hurt e Susannah York) de uma cidadezinha litorânea da Inglaterra, que ele domina de forma sobrenatural, até seduzindo a esposa, através de magia que teria aprendido com aborígines da Austrália, inclusive um grito que provoca a morte de quem o ouve.
Parece meio esquisito (e é) e só funciona se o espectador embarcar no clima onírico e irreal. A esparsa trilha musical é de dois músicos da banda de rock progressivo Genesis, Tony Banks e Michael Rutherford.