Adaptação da peça homônima de Nicolai Gogol, aqui transformada em farsa musical, sob medida para os talentos do cômico Danny Kaye (1913- 87), com sua extraordinária expressividade corporal e infinitas modulações de voz.
Seu estilo frenético e histriônico pode não agradar a todos, mas aqui funciona a favor do filme, cuja sátira feroz a corrupção e ao poder público usado para fins privados não poderia ser mais atual. Elsa Lanchester está desperdiçada em papel pequeno, onde tem pouco a fazer. Originalmente da Warner, aqui em cópia de origem duvidosa (o filme está em domínio público) apenas mediana.