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Ficha completa do filme

Drama

O Jardim de Allah (1936)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 3
O Jardim de Allah

Um dos primeiros filmes em Technicolor, uma produção requintada e luxuosa de David O. Selznick ("E o Vento Levou"), rodada com muita dificuldade (porque o equipamento era pesado e quente, com luzes muito intensas). O resultado é um pouco artificial, mas esplendoroso. Tanto que ganhou um Oscar honorário pela Fotografia a Cores (teria sido o primeiro da história do Prêmio).

Foi indicado também para Melhor Trilha Musical e Assistente de Direção. A cópia é de boa qualidade, aparentemente extraída do DVD americano. O filme é um desfile de modas, com belos crepúsculos, olhares melosos de Boyer (o latin-lover da época, com seu sotaque carregado e já a evidente peruca). Ou seja, o tipo de filme que não se faz mais hoje em dia. Lento, improvável, mas muito bonito de ver, principalmente situando-o como uma pioneira ousadia.

Um detalhe: foi fracasso na época. Merle Oberon foi originalmente escalada para o projeto, mas dispensada pelo produtor, por que cobrava a fortuna (para a época) de 25 mil dólares. Curiosidade: todos os diálogos em árabe, na verdade, não tem sentido, não dizem nada.

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