Considerando a dificuldade de se adaptar o texto de Marcel Proust para o cinema, até que foi bem sucedida esta tentativa honrosa mas não brilhante do diretor chileno radicado na França, Raoul Ruiz (Emanuelle Béart, por exemplo, o considera um de seus filmes preferidos).
Tudo resulta meio óbvio e simplificado, mas ao menos se fica entendendo as tramas centrais, do que era um grande painel de um tipo de sociedade, quase como um cronista social privilegiado e requintado. Fotografado pelo ótimo Ricardo Aronovich. Foi produzido pelo português Paulo Branco, reunindo um elenco Classe A.