Clássico de Hitchcock, usando roteiro do escritor Raymond Chandler ("Falcão Maltês") e argumento da famosa Patricia Highsmith ("O Talentoso Mr. Ripley").
A fita seria depois homenageada em "Jogue a Mamãe do Trem", de Danny DeVito (1987), e celebrada por alguns momentos de tour de force: o assassinato visto pelas lentes quebradas do óculos, o carrossel que perde o controle.
Além da interpretação sutil e malévola - discretamente homossexual - de Walker (1914-51), que morreria antes de completar outra fita. Mas também é prejudicada por um elenco discutível, o efeminado Farley, a masculinizada Ruth, a péssima Marion (que faz a primeira esposa).
Em compensação, a filha do diretor, Pat, se sai bem como a irmã divertida de Ruth (a noiva do herói).