Não é uma comédia romântica, como parece pelo título e pela presença de Meg ,mas uma fantasia/parábola, criada pela dupla Norman René (1951-96) e Craig Lucas como uma peça da Broadway, onde foi criada por Timothy Hutton e Mary Louise Parker.
Os dois eram parceiros na vida real e engajados em causas gays. Por isso, o filme tem uma curiosa leitura, tentando mostrar que até os velhos tem direito a amar. Mas não é uma tese que chega a dar certo.
Apesar do bom elenco de apoio e do uso de uma conhecida canção como tema do filme ("Prelude to a Kiss", de Duke Ellington), o filme é derrubado por terem escolhido para o papel do velho, um ator antipático e desagradável, com quem o público não consegue simpatizar. Mas não deixa de ter uma premissa intrigante, ainda que difícil para o espectador.