Vencedor do Prêmio Especial do Júri em Sundance (um pelo filme, outro para a atriz Patrícia Clarkson, que também estava com dois outros trabalhos no Festival). Inédito em nossos cinemas, a fita é o segundo longa do roteirista e diretor Green, que o escreveu com a ajuda de Paul Schneider, que faz o galã, e que era seu companheiro de quarto na faculdade.
Eles procuraram fazer uma fita real e humana, optando por uma narrativa fria e distanciada. Há momentos em que parece um filme francês muito intelectualizado, alternando-se com instantes poéticos ou documentais (um cachorro de duas patas, que mesmo assim anda; um menino que sofre de síndrome de down). O resultado é irregular e por vezes árduo, cerebral demais. Para público que gosta de cinema de arte.