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Ficha completa do filme

Suspense

Roubando Vidas (2003)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 3
Roubando Vidas

Será que o mundo precisava de outro filme de serial killer? Certamente não, depois de tantos abordarem de forma brilhante ou competente o assunto. Ainda mais realizado por este diretor de episódios de séries de tevê, D. J. Caruso, que para manter o interesse tenta todos os truques de fotografia (câmera na mão, por vezes não se consegue enxergar nada, na perseguição final de carros fica difícil entender o que se passou) e de montagem (que complica ainda mais as coisas).

Angelina Jolie é a estrela (ela já esteve no gênero em "O Colecionador de Ossos"), embora todo mundo tenha brincado que o papel deveria ter sido de Ashley Judd, que está sempre sendo perseguida por criminosos na tela. Jolie está bonita, discreta (até em gestos e sorrisos) mas não é o tipo de papel que irá ajudar sua carreira. Ela faz uma agente do FBI que vai até Montreal para ajudar a policial local (toda feita por conhecidos atores franceses Tchéky Karyo, Jean-Hughes Anglade e Olivier Martinez que até agora ainda não melhorou seu inglês, horrivelmente carregado).

Muito esperta, ela vai descobrindo tudo, principalmente quando consegue uma testemunha (Ethan Hawke, que tem melhorado muito e não compromete), um artista plástico que desenha o rosto do suspeito (a gente já sabe dele desde um prólogo quando este começou sua vida criminosa). Mas fique sabendo que o filme tem um par de sustos (realmente podem surpreender) e lança muitas pistas falsas só para confundir (e depois deixa de explicar, não vamos dizer quais para não estragar o prazer).

Mas quando no meio do filme tudo parece estar resolvido, é evidente que haverá ainda alguma reviravolta. E talvez uma surpresa (ao menos pouco antes do fato suceder). Mas de qualquer forma, o filme tem muitos detalhes desagradáveis (filho matando mãe, detalhes dos rostos destruído dos mortos). De bom tem ainda uma breve participação da grande Gena Rowlands, outra de três minutos de Kiefer Sutherland (que devia recusar esse tipo de personagem agora que virou astro na tevê com "24 Horas") e uma pontinha muito curta da atriz canadense que fez a drogada em "As Invasões Bárbaras", Marie Josée Croze.

Os letreiros de abertura lembram um clássico do gênero, "Seven" .

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