Pretensioso drama gaúcho, feito com cuidado artesanal e elenco. Tem uma bela e poética idéia que dá o título, que se refere ao cinema, como explica o site oficial: a maioria das produções cinematográficas de longa-metragem em todo o mundo, inclusive no Brasil, ainda utilizam sal de prata, a substância química que torna o filme (uma fina película de acetato de celulose) sensível à luz.
Desde meados da década de 80, contudo, as tecnologias digitais participam ativamente dos processos de realização, primeiro na montagem, depois na própria captação de imagens. Pena que dê uma visão totalmente irreal e fantasiosa de como seria o mundo dos cineastas, que ficam brigando por roteiros. Até a bela Maria Fernanda está perdida num projeto que interessa a poucos. Ganhou Montagem em Gramado.