Sexo com Amor (2003)

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema

Nota: 2

É bom que pela primeira vez em anos, desde "Johnny Cem Pesos", um filme chileno tenha sido exibido em nossas salas de cinemas.

E o mais curioso é que se trata de uma fita comercial, campeã de bilheteria por lá. No fundo, apenas uma pornochanchada, bastante liberal para um país moralista (nudez feminina freqüente, temática forte). Tecnicamente banal (excesso de closes, trilha musical inexpressiva, elenco apenas razoável), o filme tem um roteiro até competente.

São três casais unidos pelo fato de que seus filhos estão na mesma classe e escola (onde se discute se deve ou não ter aulas de educação sexual). Assim, um deles é um escritor que faz o elogio do "Sexo com Amor" (assunto apenas pincelado para dar um tom mais sério à fita) e que está em crise com a esposa e tendo um caso com a professora de sexo, que por sua vez tem um caso com um pintor (o problema é quando ela engravida). Outro casal é um "galinha", incapaz de ser fiel a esposa que está grávida mas que morre de ciúmes quando ela arranja um amigo gay. E um terceiro, um açougueiro que tem problemas de cama com a esposa (ambos tentam resolvê-lo, através da masturbação e do adultério em família).

Depois de conhecermos os personagens, as piadas correm mais fáceis e por vezes fazem rir. Nada mais.