Esperava-se mais deste drama satírico do prestigiado mas fraco diretor Sayles, que mesmo reunindo grandes elencos não consegue mais realizar fitas de maior impacto. Esta ficou inédita em nossos cinemas ao passar em branco nos EUA, mesmo sendo ano de eleição.
A verdade é que o roteiro é postiço, superficial e sem impacto. Quase tudo se perde. O filho de John Huston, Danny, é quem faz o investigador que intimida alguns inimigos do político, com uma trama importante de meio ambiente e poluição servindo de fundo. Também toca no problema dos imigrantes ilegais (Sayles há alguns anos tem se interessado por latinos) e isso ajuda a perder a força.
Numa época de tantos escândalos políticos, de governo Bush, de tanta polêmica, fazer um filme tão morno e insosso chega a ser ofensivo. Ainda assim não chega a ser ruim.